11 fevereiro, 2010

O SEGREDO

Trovões e relâmpagos explodem no céu
e para-ráios em edifícios mostram sua função.
Em poucos minutos a rua fica alagada.
Pessoas correm molhadas e dão pulos de atletas
em direção a calçada,enquanto outras simplesmente
dobram as calças e enfiam o pé na água.
Observando tudo isso,sentado em frente a um edifício,
busco inspiração para minha escrita,
poderá ser um conto ou uma poesia.
Olho para um lado e vejo água invadindo a calçada,
olho para outro e vejo um lindo rosto que muito me agrada.
Do nada lhe dirijo a palavra e Literatura no Brasil
por mim já é logo divulgada.
No passado podia dizer:sorte a minha, pois a garota além
de linda,gosta de rima e escreve poesia.
Eu a convidei para um sarau e se associar a Literatura
no Brasil,disse que precisava dela e de sua sensibilidade.
Coincidimos pois ela lia o Segredo e como eu buscava positividade.
Observação e sensibilidade é um dom,
que tem que ser lapidado.
Eu procurava inspiração,agora tenho a chuva e a garota do meu lado.
Quando o telefone tocou era sua irmã e você disse:
_Como é bom saber que alguém se preocupa com a gente.
_Agora que tenho seu fone,para que não se sinta sozinha,eu te ligarei às vezes.
Mas saiba que você ganhou da chuva,
é a protagonista dessa poesia.
Enquanto escrevo,pela janela do quarto
ouço o barulho da água que lá fora
continua caindo.


cákis
kkis1@hotmail.com
Literatura no Brasil

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Sobre choro e nó na garganta

Trecho do livro "Dente-de-leão: a sustentável leveza de ser" - Escritor Sacolinha