03 fevereiro, 2009

Soneto ao amor dos astros

Ó ser santo! – Ó ser lúbrico e profundo!
És tu, Ó Sol! – Que amas ao Lua e ao Terra!
Que em teus eclipses arujaenses o amor encerra,
No contato lúdico – ó astro ignoto e vagabundo!

És a Diana se encontrando com Endemião,
Que a noite, mãe caritativa, vem velar.
Entre as estrelas inextricáveis a brilhar;
O simulacro do amor de Isolda e Tristão.

Depois o Lua arujaense solitário, e, em solidão,
Recolhe-se do orgasmo intenso e em tempo vão,
E, aos espasmos lúdicos da melancolia.

No céu azul eivo de estrelas cintilantes e castas,
Aguarda o novo cio, e, creio; isto não lhes basta,
E, Rubião pasmado encontra a alma de Sofia.

Poesia nos muros

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