05 novembro, 2008

[A QUARTA GRANDE GUERRA MUNDIAL].




Uma Grande Guerra Mundial se faz com Instrução, Armamentos e Homens; esta é a grande e incontestável verdade em todos os tempos da historicidade humana.

No entanto, a despeito desse afirmativo, calçado na realidade histórica humana, disse [Josh MacDowell], um nobre escritor Norte-americano:... – [The man is corrupt from head to feet – o homem é corrupto da cabeça aos pés], o que, vias de regra, constitui uma das mais importantes verdades da vida humana.

E tudo começou a milhares de anos do pretérito...

Como se recorda, Adão, o representante da humanidade entendeu que devia desobedecer as ordenanças, a ele impostas, por intermédio do Direito Divino... –quis ser igual a Deus, e, tornou-se semelhante ao demônio.

A pergunta crucial é:... – [Como se forma um guerreiro?].

Simples!

Junte-se em uma batedeira nada mais, nada menos do que o cérebro inteligente de Ruy Barboza e de Murtinho Nobre, a genialidade das palavras de Joaquim Maria Machado de Assis, as mãos que ostentam as penas de José Bento Monteiro Lobato, o tórax de Cândido Mariano Rondon, as pernas prontas para escalar rios e matas de Jacques Costeau, o corpo inteiro de Marina Silva, conecte-se à corrente elétrica alternada fornecida pelas concessionárias, bata-se por, pelo menos, quatro anos na Universidade da existência, e, assim, teremos formado um excelente Exército para guerrear contra a maior das guerras da história de toda a humanidade.

Todavia, dir-se-á que, pelo menos até pouco tempo de um passado não muito distante, os rumores desta guerra era um enigma oriundo de um outro mundo, e, a despeito disso; querendo-se ou não; afeta a comunidade mundial, hoje, oscilante entre os seis bilhões e meio e os sete bilhões de indivíduos, estando patente em todos os lares do terceiro milênio, mas há uma luz no fim do túnel.

Não obstante, até o pouquíssimo tempo do pretérito, essa luz que ilumina no fim do túnel da existência humana era, por assim dizer, uma luminosidade projetada de um outro mundo ignoto e desconhecida... - [denominada – reciclagem.].

A dita reciclagem, aqui, simbolizada nesta estranha luz que emana de um outro mundo, e, adentra aos nossos domínios era, realmente, não uma coisa porque coisa não é nada, mas um costume de um outro mundo, uma vez que nas residências somente existia um saco de lixo para depósito de todos os dejetos orgânicos, fossem eles orgânicos ou secos, e, que, como se recorda, eram coletados pelas antigas Organizações Governamentais destinadas a tal coleta.

No entanto, as nações se modernizaram, os conceitos passaram por uma completa reavaliação, as Entidades que estão afetas a esse seguimento ditaram normas pertinentes, Constituições sofreram adequações, mas a humanidade; essa, sim, permaneceu inalterável diante do poder de corrupção que lhes macula da cabeça aos pés.

Demais disso, dada à tecnologia atuante e a necessidade de uma readequação a nova realidade em detrimento das alterações climáticas que estão, em se querendo ou não, afetando as condições de vida com base no carbono; recentemente, se iniciou todo um trabalho não só de planejamento, mas, também, de conscientização no que tange ao reaproveitamento dos materiais que, ainda que existam na natureza, são recicláveis, onde findo o estudo dos prós e dos contra, implantou-se, mundialmente, regras para que, coletando-se esses materiais – julgados inservíveis para uns – em servíveis e recicláveis para outros, determinando-se, para tal, que tais materiais fossem acondicionados segundo a sua classe e natureza, mediante a colocação em recipientes a eles predispostos... – surgiu efeito?

Sim, parcial!

A princípio, todo o lixo orgânico era enviado, juntamente, com o lixo reciclável para os chamados aterros sanitários denominados lixões ou para usinas de incineração; correto... – não! Nos dias da evidente atualidade do terceiro milênio existe uma outra finalidade para esses resíduos, e, a qual, se denomina – compostagem.

Dois questionamentos cruciais se formam nas nevoas da historicidade humana e nos escaninhos de nossas mentes corruptas pela influência do mal:

Primeiro...

- O que é lixo orgânico?

Por conseguinte...

- Afinal, o que significa lixo seco ou reciclável?

Dir-se-á que o lixo orgânico é constituído por toda espécie de detritos sujeitos a decomposição natural por deterioração das suas características originais; todavia, o lixo reciclável é determinado pelos materiais inorgânicos, geralmente e tais como, o papel, o papelão, os metais, et coetera; estas variáveis e que, no processo de reaproveitamento retornam, na maioria das vezes, à condição primitiva de matérias primas para a fabricação de novas caixas de papelão, todo um aparato de papel para a impressão dos livros e dos jornais que, em nosso dia-a-dia, estamos habituados a ler. Para a manufatura de latas de alumínio, e, toda uma faina de elementos facilitadores da vida moderna e cujos ventos da modernidade, quase sempre, nos utilizamos de forma estranha e desordenada.

Por isso, o mundo acaba de decretar a [Quarta Guerra Mundial], No entanto, ainda que nos lembre todo um aparato bélico, sem armamentos – é um conflito puramente estratégico no sentido da preservação da vida.

Trata-se da reavaliação dos costumes que implanta, mundialmente, a produção e o uso de um elemento facilitador da modernidade dos séculos vinte e vinte e um – as tão decantadas sacolas plásticas – tão mal utilizadas pela humanidade em quaisquer das comunidades que se pretenda analisar.

Quanto ao modelo de proibição – varia o entendimento e a formulação das leis, visto que, vis a vis, países como Deustchland, Netherlands, England, Ireland, Francia, Itália, Rumania – conhecidos de forma errônea por Alemanha, Holanda, Inglaterra, Irlanda, França, Itália, Romênia – já que, como regra de qualquer vernáculo, aos nomes próprios não se ofertam traduções, transliterações, versões, dentre outras regras imposta pelas gramáticas, pois, em quase totalidade dos países; como forma de coibir a agressão ao meio ambiente, como já se retro mencionou; pelo mau uso do facilitador, descartado nos leitos das ruas e avenidas, e, conseqüentemente, encontrando como destino final nada mais, nada menos do que as galerias de águas pluviais que, congestionadas, culminam como principais responsáveis pelos alagamentos do verão.

Destarte, nessas ocasiões; que faz o povo?

Ataca aos prefeitos e aos governadores e, desse modo, os responsabilizam por uma ação que é própria, única e exclusivamente, e afeta ao ambiente pelo mal uso de vilões como a sacola plástica que, adentrando as galerias, formam extensas e resistentes barreiras que impedem ao fluxo das águas.

Não obstante, me causa espécime o modelo adotado pelo Brasil, o país do jeitinho que, na pessoa do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recomenda que, dentre outras providências, o quantitativo de, pasmemo-nos, duzentos e dez milhões de unidades produzidas a cada mês fosse, gradativamente, reduzido até o limite – zero – [utopia.].

Primeiro – a sede de beber o vinho adocicado dos lucros financeiros faria as empresas do setor diminuir, realmente, a produção até o limite – zero?... – Não se sabe! Segundo – a forma adotada não seria, por acaso, um meio de se isentar e transferir a outrem a pecha de vilões?

À luz de todo o entendimento, quer-se crer que, claramente, o modelo de proibição adotado por uma nação chamada Brasil visa, literalmente, excluir a Administração Central legando o embate ao comerciante e ao consumidor final que, por uma questão de falta cultura, como sempre desconhece as regras e os preceitos das leis vigentes em sua própria pátria – sim ou não?

Como se vê, corre-se o risco de se ver deflagrada em detrimento da [Quarta Grande Guerra Mundial] nada mais, nada menos do que um novo conflito – [A Quinta Grande Guerra Mundial?]... – Não! [A Primeira Grande Guerra Brasileira] travada nos campos de concentração da Auschivitz do comércio onde os consumidores finais armados dos fuzis de suas contestações, dos mísseis de seus argumentos esdrúxulos, das granadas de suas ignorâncias culturais e de seus tanques de futilidades, se entrincheirarão nos escaninhos da existência e matarão aos comerciantes crucificados em seus próprios estabelecimentos – é verdade!

A quem interessar possa, fica aqui o alerta – programe-se – as sacolas plásticas criadas como elemento facilitador da vida moderna está com os seus dias contados, ainda que, no Brasil, o processo de desativação do uso desse recurso, se revele algo de intangível e inconsistente – creiamos!

O meio ambiente agradece!

Sobre choro e nó na garganta

Trecho do livro "Dente-de-leão: a sustentável leveza de ser" - Escritor Sacolinha