06 maio, 2008

ISABELLE

ISABELLE (GUEL BRASIL)

Isabelle,doce menina
Que triste sina,
De assim viver
Tinhas de um tudo
E nada tinhas,
Pois te faltava
O bem querer.

Isabelle,doce menina
Que triste a sina
De assim sofer;
Tinhas amor
No lar materno,
E no lar paterno
foste morrer.
Isabelle,doce menina
Eras apenas
Um anjo inocente
Que de repente
Virou tropeço
E mal fazejo
Pra muita gente.
Gente irada
Gente malvada
Que não conjugam
O verbo amar;
Tramaram tanto
E conseguiram,
Um ser tão dócil,silenciar.
Teu sangue agora
Clama por justiça.
Dócil menina;
Se não dos homens,
Que falham,
Que essa justiça
Seja divina.

Sobre choro e nó na garganta

Trecho do livro "Dente-de-leão: a sustentável leveza de ser" - Escritor Sacolinha