17 outubro, 2005

Poesia...

Borboleta minha!

Ervas daninhas tentaram segurar em minhas asas;
Tentando prender-me dentro num casulo
Cheios de mentiras e ilusões.
Eis que a primavera veio com intensidade!
Entrou dentro do meu ser
Vestiu minha alma de cor
Minhas asas em desafio cresceram
Tão coloridas a ponto de ofuscar tudo, até sua íris.
Prisma sempre em movimento
Flores foram meus melhores presentes
Margaridas, girassóis, cravos, rosas...
Renascida encontrei minhas alegrias dentro de mim
Descobri que sou linda e cheirosa como jasmim
Sou forte e resistente com cactos no sertão tão árido
Cachoeira sempre em queda livre
Intensa como tornados
Perene como os mais belos rios...
Sou borboleta, nunca triste!
Sempre metamorfoseando e colorida.

Elizandra de Souza

Um comentário:

Sobre choro e nó na garganta

Trecho do livro "Dente-de-leão: a sustentável leveza de ser" - Escritor Sacolinha